LIVROS DE NEUROCIÊNCIA DE AUTORIA DO PROFESSOR CÉSAR VENÂNCIO

2.a. REVISÃO PUBLICADA PSICOLOGIA CLÍNICA UNIVERSIDADE INTERAMERICANA PRINCÍPIOS GERAIS TOMO I Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva - Mestrando by Cesar Augusto Venancio Silva

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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Geriatria. A geriatria e a gerontologia são especialidades gêmeas.


Geriatria.


A geriatria e a gerontologia são especialidades gêmeas e que se desenvolveram acentuadamente a partir da Segunda metade deste século, após o término da Segunda Guerra mundial, quando o nível da vida humana começou a se tornar mais elevado. No entanto a preocupação com a velhice se observou, desde os tempos mais remotos. Segundo Gomes, a primeira referência ao assunto nos é fornecida por Ptah-Hotep, no Egito, no ano de 2500 a. C. em sua obra dedicada à velhice, ele fez uma descrição do velho.

“Quão penso é o fim de um ancião! Vai dia - a - dia enfraquecendo: a vista baixa, os ouvidos se tornam surdos; a força declina o corpo não encontra repouso, a boca se torna silenciosa e já não fala... a velhice é a pior desgraça que pode acometer um homem."

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O Ensinamento de Ptah-hotep é um texto do Antigo Egipto cujo autoria é atribuída a Ptah-hotep, vizir do rei Djedkaré Isesi da V dinastia(Djedkaré Isesi foi o oitavo e penúltimo faraó da V dinastia egípcia. Djedkaré é o nome de coroação deste soberano (os reis egípcios tinham vários nomes na sua titulatura), o que significa "estável é o ka de Ré". Isesi é por sua vez o nome de nascimento do monarca).

Em português é possível ainda encontrar outros títulos para a composição, como Instrução de Ptah-hotep ou Máximas de Ptah-hotep. Os ensinamentos atribuídos a este vizir encontram-se registados de forma completa no Papiro Prisse (assim chamado devido ao egiptólogo francês Émile Prisse d'Avennes, que o encontrou na necrópole de Tebas no século XIX), datado do Império Médio (c. de 1900 a.C.) e que se encontra na Biblioteca Nacional de França. Há ainda mais dois papiros que possuem fragmentos do texto e que se encontram no Museu Britânico, datando do Império Médio e do Império Novo respectivamente; para, além disso, a tábua Carnavon I no Museu Egípcio do Cairo possui igualmente um fragmento(JACQ, Christian - Les maximes de Ptah-Hotep, l'enseignement d'un sage au temps des pyramides. Présentation, texte hiéroglyphique et traduction. ISBN 2-909816-64-8; LICHTHEIM, Miriam - Ancient Egyptian Literature. University of California Press, 1975. ISBN 0520028996).
Nota do autor.

Egito: Ptah-hotep.

Ptah-hotep era o administrador da cidade e primeiro-ministro (ou vizir) durante o reinado do faraó Djedkaré Isesi, na V Dinastia, entre 2380 e 2342 a.C. Ptah-hotep e seus descendentes foram sepultados em Saqquara, na necrópole em que os grandes faraós foram sepultados(mastaba).

Seu tumulo tornou-se famoso pelas representações nas paredes, conforme iconografia abaixo (que o representam no seu trabalho de administração da cidade):
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH55piGMMTchUvMAsdHc_dvo4VcfOjksWDjhCRb3dyOFO17AFW7PixVxCUNBG6-BgBz4qu4MjMWj4b1F9LaMYEO4F8jmLfFJ6B6ewbq3fpDt3B8KVMx8B6RG8Thi7XqoJ6bd-LLv-XwIQ/s320/ptahhotep.jpgDecoração do túmulo de Ptah-Hotep.
Os ensinamentos atribuídos a este vizir encontram-se registados de forma completa no Papiro Prisse – assim chamado devido ao egiptólogo francês Émile Prisse d'Avennes, que o encontrou na necrópole de Tebas ainda no século XIX.

O Papiro Prisse foi datado do Império Médio, cerca de 1900 a.C, e hoje se encontra na Biblioteca Nacional da França.

Segundo o texto encontrado nesse conjunto de documentos, Ptah-hotep, já em idade avançada, solicitou ao faraó a possibilidade de retirar-se do seu cargo de vizir, solicitando que seu filho o substituisse, o que seria habitual já que na sociedade egípcia se esperava que o filho seguisse a profissão do pai. O faraó aceitou a proposta do seu vizir e este então decidiu que deveria transmitir os seus conhecimentos sobre a vida para o filho.

O texto então divide-se em:

1) Prólogo, no qual Ptah-hotep se apresenta perante o rei pedindo a sua saída do cargo;
2) As Máximas, 37 conselhos que o vizir dá ao próprio filho;
3) Epílogo.

Segundo Miriam Lichteim, este texto, no entanto, provavelmente foi composto no final da VI Dinastia, isto é, muito tempo depois da morte do vizir. Segundo a egiptóloga, as Máximas eram conselhos repetidos pela cultura popular egípcia que foram reunidos em um manual cuja autoria fora atribuída ao vizir para garantir maior autoridade aos ensinamentos.

Estes ensinamentos não tem nenhuma ordem aparente, contudo versam sobre as coisas mais simples da vida egípcia, como educação dos filhos, "como é maravilhoso um filho que obedece o pai; cuidado com os campos, "se você trabalhar duro, e se o crescimento acontece como deveria nos campos, é porque o deus tem colocado abundância em suas mãos"; relacionamentos matrimoniais, "ame a sua esposa com paixão"; além de ensinamentos morais como evitar o ódio, a ganância e o ressentimento.

Sobre relações homoeróticas, o parágrafo 32 é a única referência:  Não copule [nk] com um menino-mulher [hmtj], porque você sabe que isso (geralmente) é opor a [necessidade] ao seu coração, e isso que está em seu corpo não será acalmado. Deixe de gastar suas noites num fazer que se oponha a fim de que possa ser calmo, depois de (extinto), seu desejo. Renuncia a este desejo que ele cessará.

Mais importante do que o conselho claramente negativo atribuído ao vizir Ptah-Hotep, afinal apesar de admitir que o desejo é comum, ele deveria ser submetido a moral e controlado, acreditamos que a citação ao hmtj, isto é, o menino-mulher da tradução que utilizamos é mais interessante para falarmos aqui.

No Egito, em sua língua, havia três gêneros: o masculino, tai (lê-se tie); o feminino, sht (lê-se sheket); e um terceiro gênero, intermediário entre os dois, hmtj (heme) ou hmt (hemet). Os historiadores modernos, no entanto, têm dificuldade de explicar como esse terceiro gênero funcionava fora da língua, pois as pistas para descobrir como viviam estes hmtj são difíceis de encontrar. Uma das provas que este gênero é mais do que linguístico são as pinturas nas paredes dos túmulos, como afirma Jockheere.


Os “tai” são pintados uniformemente com um vermelho-ocre, como podemos ver abaixo:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrEqHoRbqKTYl0hqG5SaktF4rG9mjTpzWNd0OVqi64k6UCqcT1cLl71fACjbi5zd9Mp1jPIhd9DJmNSN8nee5RnU81_4iivnHHkJaVRH9SaZPdpTZwkIhJa5tWNKgEmBmmD_pxLNVCJcA/s320/tai.jpg

Já, afirma os historiadores especializados em História Egípcia, as mulheres (sht) representadas aparecem pintadas com um marrom-amarelado, como vemos:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpt-2_D8OMYBKxm7w8Joy6ocvDzLHOW5JXhXWakBvcUQL39UkzzOfsDdnazDi_NmHHO4cYK-if5Le-9edngOsyDyUuXDlNzYj7wOuwYIi8H4XwtvxKepa-r3na3Jb-JFGcadvlP7vfhNA/s320/sht.jpg Enquanto os hmtj ou hmt são decorados com um claro amarelo-ocre, como vemos abaixo:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWbEFhCpM19h7jckLXpmI6FIOW2bLfHjdP30oTTrYVKRoBv3p-vITg_p0KFt89Sg8epgAAIJVtDGmX54iXjLguAlPK6e_SFRV6gaC541e9LioFXR8O_3q3DBFg1OA1loCx5e1sEDWmJT8/s320/hmtj.jpg
Uma das teorias sobre este terceiro gênero é que ele seria composto por eunucos. Eunucos que seriam castrado ou pela retirada do pênis, ou dos testículos ou mesmo o retirado total da genitália. Este processo deveria acontecer, preferencialmente, ainda na infância para evitar que as transformações hormonais da adolescência causassem anormalidades como hipertofia abdominal e ginecomastia(isto é, o crescimento em homens de seios). Contudo mais pesquisas são necessárias, ainda, para podermos entender como funcionava a vida dos hmtj no Antigo Egito.
Em referência ao idoso: “Quão penso é o fim de um ancião! Vai dia - a - dia enfraquecendo..” com o passar dos séculos esse conceito foi ficando ultrapassado e no primeiro século da era cristã, Cécero, o grande filósofo romano, escreve o livro "Catão, o velgo" ou De Senectute, que se publicado hoje seria atualizado, onde se resume todo o processo de envelhecimento, considerado por ele como fisiológico. Afirma:

"Os prazeres intelectuais vão sobrepujando os meramente corporais."
Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia.


A linha de pesquisa do autor é NEUROCIÊNCIA. MAPEAMENTO CEREBRAL. Em abril de 2014, o Professor César Augusto Venâncio da Silva, migra para o projeto da Gerontologia (Maestría en Gerontología Social  Universidad Internacional Iberoamericana - UNINI México e Máster en Gerontología- Universidad Europea del Atlántico), porém não alterou seus objetivos, como se pode observar na justificativa introdutória ao presente livro. Decidiu o autor, que para cada disciplina do curso de mestrado e mais em seguida doutorado, será publicado um livro temático como forma de demonstrar as aptidões cognitivas conexas ao tema de pesquisa em propositura vigente, atual. Os livros serão publicados através da editora:
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